50/27
Paddington retorna ao Peru para visitar sua querida tia Lucy, que atualmente está morando no Bear Retirement Home. A família Brown embarca em uma aventura emocionante quando um mistério os leva a uma jornada inesperada. O diretor dos dois filmes anteriores, Paul King, decidiu não dirigir esta parcela. No entanto, ele teve a ideia para este terceiro filme e atuou como produtor executivo. Ele apareceu no The Graham Norton Show: Billy Crystal/Emily Mortimer/Hugh Bonneville/Pharrell Williams/Michael Kiwanuka (2024). ‘Paddington no Peru (2024)’ não é tão bom quanto ‘Paddington 2 (2017)’, mas não é um passo para trás como algumas reações iniciais me fizeram acreditar. Na maior parte, ainda é uma experiência divertida e deliciosamente educada que é tão agradável quanto rápida. Embora a narrativa de aventura mais convencional seja menos única do que a abordagem de vinheta dos dois primeiros filmes, ela ainda funciona bem o suficiente neste contexto, permitindo que seus personagens adoráveis continuem a cativar você, mesmo quando são submetidos à sequência clássica. Eles são retirados de seu habitat natural para revelar as origens ainda desconhecidas do protagonista. Há muitos momentos engraçados, e o filme é hilário desde o primeiro quadro. É um filme genuinamente lindo, e às vezes é tudo o que precisa. O que falta em comparação com seus antecessores é um forte núcleo emocional. Apesar de alguns de seus momentos comoventes, a peça não é particularmente pungente e não vai fazer seus canais lacrimais funcionarem. Além disso, parte de seu trabalho de personagem é bastante superficial e, como meu irmão apontou, quase parece uma reflexão tardia obrigatória. A narrativa é geralmente bastante convencional e segue uma fórmula definida quase inteiramente. É bastante previsível e parece relativamente genérico, quase como se tivesse sido construído em cima de Paddington depois que as batidas básicas já haviam sido definidas. Apesar dos poucos problemas, ainda há mais do que o suficiente para gostar no filme. Seu elenco adorável está tão forte como sempre, com dois recém-chegados encantadores (Antonio Banderas e Olivia Coleman) mastigando alegremente o cenário quando necessário. Os efeitos especiais são consistentemente bons, dando vida ao urso homônimo de uma forma que torna estranho pensar que ele nunca está realmente no mesmo espaço que o resto do elenco. Quando ele não está, é claro, no tapete vermelho, você sente que alguém está faltando. O filme é leve e animado; ele realmente voa, e é geralmente muito divertido. É repleto de piadas, tanto visuais quanto baseadas em diálogos, bem como cenas de pastelão que o tiram do chão. É um ótimo momento. No final das contas, esta é uma adição completamente respeitável à série que é bem feita e agradável do começo ao fim. É uma pena que ele seja seguido por “Paddington 2 (2017)”, como um argumento poderia ser feito para ser o melhor – ou pelo menos o mais universalmente atraente – filme de todos os tempos, porque é realmente um ótimo filme de família. Se você está esperando o melhor filme de todos os tempos (de novo) ou mesmo o segundo melhor filme de todos os tempos, você obviamente ficará desapontado. No entanto, este é um esforço sólido que é charmoso e divertido em cada cena. É muito melhor do que muitos similares. Se você não está esperando milagres, acho que ficará agradavelmente surpreso.